segunda-feira, 4 de agosto de 2014





poemas meus
















Estes POEMAS/Desenhos que agora apresento, têm o propósito de denunciar um processo criativo que não se esgotando na escrita ou no desenho, rompe as suas próprias hierarquias.
Eles constituem-se peças tecidas pelo tempo do criar, do fazer, do compor, marcadas pela manipulação de diferentes materiais, criando assim uma linguagem híbrida. São manifestações materializadas e provenientes do universo intelectual, afectivo e espiritual em que habito. Têm a dimensão da teia que fui tecendo ao longo de um ano.
Os versos são fragmentos de POEMAS que tenho escrito. São POEMAS meus. Não poderia ser de outra maneira. De que ética se reverteria a possibilidade de fragmentar POEMAS alheios?
Estes POEMAS/Desenhos instalam-se num suporte macio, vestido de branco, delicadamente tecido nesta Casa, onde o pulsar das pianhas ainda mantêm memórias de outros tempos.
Nestes POEMAS/Desenhos há branco, muito branco. Porque o branco precisa de espaço.
Maria Afonso



domingo, 29 de junho de 2014




ARTE EM SEGREDO – 4ª edição













... Arte em Segredo é uma exposição de originais não identificados, a não ser no verso. Desta forma, “anonimamente”, são apresentados os mais distintos autores…”

Os diversos trabalhos estiveram expostos na Galeria dos Leões, Reitoria da Univ. do Porto até ao passado dia 28 de Junho, data em que ocorreu o leilão.
Maria Afonso
29/6/2014

sábado, 14 de junho de 2014










CARDAR O DESENHO








 



 



 
Cardar o desenho é um  acto performativo de desenho que se insere no meu projecto TRANSGRESSÃO iniciado em Fevereiro/014 com os alunos do pré-escolar, 1º, 2º, 3º e 4º anos da Escola da Vagueira. Teve o apoio das Professoras da Escola e contou com a parceria da Farmácia Giro.
Embora previsto para Fevereiro, só agora foram encontradas condições para a sua concretização. O acto performativo teve lugar no dia 13 de Junho/014 no Vagasplash, na Vagueira.
Partindo do pressuposto de que cardar se caracteriza pelo acto de saltar, dançar e passar a carda sobre o corpo das mulheres (acto próprio da actividade dos Cardadores do Vale de Ílhavo no Carnaval), pretendi que houvesse uma transferência de uso desse acto para o acto de desenhar.
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Esta situação de transgressão foi criada no contexto do carnaval. Terminada nesta altura do ano lectivo, acaba por se tornar enquadrada num outro tempo de libertação e “desordem”.

Maria Afonso
13/6/2014